17 de janeiro de 2018

A mobilização pífia contra o reajuste do combustível

A mobilização pífia contra o reajuste do preço da gasolina, realizada ontem na estrada do Nacional, principal acesso às distribuidoras de combustível, não ganhou a adesão esperada nas redes sociais do Estado. Na realidade, o protesto causou um grande transtorno para as distribuidoras, mas não levou nada a lugar nenhum. A população ainda não tem a dimensão do poder das redes sociais, mas o movimento vem pra rua ainda é bem tímido.
O reajuste da gasolina é praticado desde o ano passado, quando a Petrobras mudou a forma de reajustar o valor do produto nas refinarias. De lá pra cá, o reajuste do produto passou a acontecer de forma diária, fugindo do controle até mesmo dos economistas e da população.
A realidade é que o consumidor não está fazendo sua parte, aliás, dificilmente faz. Muitas das vezes, abastece o produto e esquece de solicitar da empresa a nota fiscal. Dessa forma, não há como fazer um controle maior do que entra e sai e as empresas de combustível acabam sendo favorecidas com a falta de consciência da população.
Dados disponibilizados pelo Programa de Educação Tutorial (PET), do curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Rondônia (Unir), mostra a evolução do preço dos combustíveis na cidade de Porto Velho.
O litro da gasolina comum, com preço médio de R$ 3,93, teve um aumento de 2,45% no mês de novembro em comparação com o mês de outubro. Já, no comparativo com o mês de novembro de 2016, o preço da gasolina comum aumentou em 4,17%. No acumulado dos últimos doze meses o preço do litro já aumentou 4,31%.
A diferença no preço da gasolina entre os postos de combustíveis chegou a 14,0%, em termos monetários, a diferença entre os preços chegou a R$ 0,52 por litro, variando entre R$ 3,69 e R$ 4,21.
O preço mais baixo encontrado no mês de outubro foi de R$ 3,68 em novembro o preço mais baixo encontrado foi de R$ 3,69, registrando uma variação de 0,27%. O preço mais alto teve uma variação de -3,95%. O preço mais alto em outubro foi de R$ 4,05 e em novembro foi de R$ 4,21. Hoje o preço gira em torno de R$ 4,30, um verdadeiro assalto ao bolso do consumidor.
Quem reside fora do Estado, entende que investir na construção de posto de combustível é um grande negócio. Hoje se percebe a grande quantidade de postos de combustível existentes na  capital. É sinal que investir no ramo de combustível se tornou um grande e importante negócio lucrativo.

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