28 de julho de 2017

Michel Temer coleciona histórico de rejeição

O presidente Michel Temer (PMDB) vai entrar para a história da República com o maior índice de rejeição de popularidade e o que mais cometeu ‘lambança’ no poder público em pequeno espaço de tempo. Ontem, mais uma avaliação do governo do PMDB foi divulgada pelo Instituto Ibope, através da Confederação Nacional da Indústrias (CNI). O governo do presidente Michel Temer foi considerado ruim ou péssimo por 70% da população. Já 5% consideram ótimo ou bom, 21% regular e 3% não sabem ou não responderam. 
A primeira rejeição de Temer foi avaliada em junho de 2016. A estreia da avaliação do governo peemedebista  ocorreu no momento em que Temer nomeou ministros 
 fortes suspeitas de fazerem parte de um esquema de recebimento de propina através da Petrobras.  A pequisa, na época, foi feita pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). De acordo com a sondagem, a avaliação do governo do presidente interino Michel Temer é negativa para 28,0% e positiva para 11,3%. 
O primeiro desgaste do governo foi a indicação do ministro Romero Jucá para o Ministério do Planejamento. Jucá foi gravado pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, sobre as articulações políticas  para abafar a operação Lava Jato no governo Temer.
A demissão no ano passado de Fabiano Silveira, que apareceu em um grampo telefônico criticando a operação “Lava Jato”, foi a segunda baixa do governo Michel Temer em menos de 20 dias e trouxe mais desgaste ao governo interino. Para piorar ainda a situação do governo do PMDB, ainda no ano passado, a decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de pedir a prisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do senador Romero Jucá (PMDB-RR) e do ex-presidente José Sarney (PMDB-AP).
Neste ano, para complicar a popularidade do peemedebista, ele foi gravado pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS. Batista gravou Temer dentro do Palácio Jaburú, fora da agência presidencial e o teor do conteúdo foi entregue à Polícia Federal, abalando a estrutura do governo federal e afastando partidos aliados da base de apoio do presidente. 
A queda da popularidade de Temer é ruim para o Brasil, afasta os investidores e paralisa a retomada do crescimento. O comércio é o maior principal afetado por esse índice de rejeição e a população fica cada vez mais desacreditada com as medidas de governo anunciadas nos últimos dias. Muitos empresários não alimentam esperança de dias melhores para a economia este ano.

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