27 de dezembro de 2016

O peso do pedágio e da tarifa dos aeroportos

O ano novo não chegou, mas o contribuinte brasileiro começa a partir de hoje a pagar mais caro no pedágio. A Agência Nacional do Transporte (ANT) aumentou o preço do pedágio no sul do Brasil. De acordo com o decreto publicado ontem, o pedágio foi de R$ 2,10 para R$ 2,50 para a categoria de veículo 1, nas praças de pedágio P1 e P2, e de R$ 3,70 para R$ 4,50 nas praças de pedágio P3, P4, P5, P6 e P7.  Esse reajuste passa a valer a partir de hoje. 
A Agência de Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou ontem também a tarifa de embarque de seis aeroportos. De acordo com a Anac, independentemente da tarifa praticada e dos reajustes decorrentes do contrato de concessão de cada aeroporto, para voos internacionais será aplicado valor adicional do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) que corresponderá sempre a US$ 18. As alterações começam a valer a partir de 1º de janeiro de 2017.
Muitos devem estar perguntando o que Rondônia tem a ver com esses reajustes. Tudo. Nessa época do ano, milhares de brasileiros de todos os Estados utilizaram com certa frequência o transporte aéreo ou terrestre para se locomoverem durante as férias. Esses reajustes, geralmente ocorrem no início e final de ano, e indicam que a economia brasileira estará longe de se recuperar. 
O que se percebe no Brasil é o aumento absurdo do valor das tarifas e pouca melhoria na prestação de serviço ofertados à população, principalmente nos aeroportos e no transporte aéreo. Uma pesquisa feita recentemente este ano mostrou a grande insatisfação da população com os atrasos de aeronaves do Brasil e a falta de informação nos grandes aeroportos. 
Muitos optaram em não viajar este final de ano por conta da incerteza da econômica. Quem viajou e aproveitou as promoções de passagem, quando retornar terá pela frente vários reajustes, entre eles do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) e também do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). 
O funcionalismo público vai amargar ainda um desconto no percentual da previdência. O projeto deve ser enviado pelo Governo Federal no mês de janeiro.
Com tantas medidas econômicas, fica cada vez mais difícil acreditar na recuperação emergente da economia brasileira em curto espaço de tempo como está prevendo a equipe econômica do Palácio do Governo. 

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