19 de dezembro de 2016

As piores áreas avaliadas do governo Temer

A liança PT-PMDB caminha para fechar mais um mandato presidencial como um verdadeiro fracasso. O governo do presidente Michel Temer (PMDB) hoje enfrenta os piores índices de avaliação da história da República. Pesquisa divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta a saúde, impostos e taxas de juros como as três piores áreas avaliadas. 
A sondagem foi realizada em 141 municípios localizados na região Sul e Nordeste do Brasil. É bem provável que se a sondagem fosse realizada na região Norte, essas três áreas iriam despencar e a reprovação poderia chegar bem próxima de 85%. Segundo a pesquisa, entre os entrevistados, 80% desaprovam as ações e políticas relativas à saúde e impostos e 79% desaprovam as relativas à taxa de juros.
Os números divulgados pela CNI afastam os investidores e colocam o Brasil em posição bem delicada. O investidor pensará duas vezes antes de fazer qualquer tipo de investimento para o Brasil. A imprensa tem um papel muito importante. Mostrar ao mercado internacional iniciativas emergentes que produziram bom resultado no período da crise. 
O momento financeiro enfrentado pelo Brasil é passageiro. Compete a equipe econômica e ministros de Estado mostrar que esse momento delicado é passageiro. A economia brasileira é forte o suficiente para vencer a crise. O agronegócio tem importante poder de mudar o destino da economia. 
Com o anúncio das medidas econômicas divulgadas pela equipe do Planalto na última quinta-feira, é bem possível que o resultado poderá apresentar reflexo na avaliação do governo Temer somente em março do próximo ano. Mas a equipe do governo peemedebista demonstrou, durante a coletiva, que ainda não sabe como de fato serão implementados os ajustes fiscais. A população brasileira é bem paciente e saberá esperar o momento certo da recuperação da economia.
Outro fator que pode influenciar nos primeiros meses de governo será o apoio do presidente Temer no Congresso Nacional. As últimas votações revelam sinais de grande preocupação com as próximas medidas econômicas adotadas pelo Palácio do Planalto que deverão seguir para o Congresso em fevereiro do próximo ano. 

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