14 de julho de 2016

A duplicação da BR-364

A BR-364 voltou a ser tema de uma audiência pública. Desta vez,  o assunto ganhou destaque ontem na Comissão de Infraestrutura do Senado Federal e reuniu representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT) e senadores de Rondônia e Mato Grosso. Desta vez, a finalidade da audiência pública realizada no Senado Federal foi tratar da duplicação da rodovia federal, uma reivindicação antiga da população que transita diariamente na estrada. 
No ano passado, a BR foi a responsável por 111 mortes ao longo de mais de 1 mil quilômetros de estradas em território rondoniense, além de resultar em mais de dois mil acidentes no trecho entre o Vilhena, sul de Rondônia, até e Município de Porto Velho. A maioria dos acidentes envolve colisão frontal entre caminhões e veículos de pequeno porte, conforme constatou levantamento feito pela Polícia Rodoviária Federal.
Este ano a Assembleia Legislativa também provocou uma discussão sobre o tema e mostra que todos estão preocupados em  proporcionar a rapidez de pisar no freio do elevado índice de mortes na rodovia federal. Os debates sobre a situação da BR-364 não se esgotaram. No próximo mês, o Ministério dos Transportes deverá anunciar o estudo de viabilidade técnica que trata da concessão da BR. O estudo deveria ser anunciado no mês de abril, mas o trabalho foi prorrogado por mais 60 dias.  
Enquanto a duplicação da BR não sai do papel, a população vai contabilizando prejuízos com mortes e acidentes. Hoje a Polícia Rodovia Federal em Rondônia trabalha maior parte do tempo socorrendo vítimas de acidentes na BR, quando deveria fiscalizar trecho da ferrovia. 
Trafegar em rodovia duplicada, além de representar maior segurança, vai proporcionar a redução do volume de acidentes. A população precisa estar disposta, em caso de concessão, pagar pedágio, para ter a estrada em maior condições de trafegabilidade.  O déficit no orçamento geral da União para 2017, anunciado pela equipe econômica do Banco Central, afeta diretamente a pasta do Ministério dos Transportes e automaticamente o repasse de recursos para o Dnit fazer a manutenção da rodovia. 

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