15 de abril de 2016

Uma onda de violência que nunca terá fim

A semana que encerra hoje foi de mais uma onda de violência em Rondônia. A população de Cujubim, município localizado na região da Grande Ariquemes, ainda não conseguiu apagar da memória a morte do médico Mauro Arantes, executado em frente ao consultório em que trabalhava. Um dia antes, em Porto Velho, capital de Rondônia, um advogado reagiu a uma tentativa de assalto em sua residência localizada em bairro nobre da cidade e bem próximo ao Batalhão de Polícia. Resultado: o advogado matou um bandido e outro ficou baleado.
Até quanto iremos registrar esses tristes acontecimentos? A violência, não somente em Rondônia, mas no restante do Brasil, não permite trégua e muito menos pede licença para escolher o profissional a passar por momentos de terror. Assim como Cujubim e Porto Velho, a onda de assalto invade também os mais humildes, chega dentro do transporte coletivo e deixa a população em estado de alerta. A qualquer momento, o leitor pode ser uma vítima da violência desenfreada.
Além de enfrentar a crise econômica e política que o Brasil enfrenta nos últimos seis meses, os comerciantes ainda têm, em alguns casos, que enfrentar os marginais dentro de seus estabelecimentos comerciais. Na Bahia, na semana passada, um policial militar reagiu a um assalto em uma empresa e acabou executado pelo bandido. O PM, antes de morrer, ainda conseguiu matar os dois bandidos, mas deixou uma família arrasada pela marca da violência.
O Brasil vai continuar, durante um bom tempo, liderando os piores índices de homicídio durante um bom tempo. Na situação econômica que o País enfrenta nos últimos dias, fica cada vez mais difícil colocar em ação medidas de combate à violência. Quem paga um preço alto com a falta de segurança nas ruas é a população e os comerciantes, principalmente dos bairros periféricos localizados nas zonas Sul e Leste de Porto Velho, onde estão focados os piores registros da criminalidade.
Quem gera emprego e paga seus impostos em dia, para poder trabalhar, está sentindo na pele a falta de uma política direcionada na redução do impacto com a violência. A luz no final do túnel parece estar bem longe de ser localizada.

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