23 de abril de 2016

O desemprego e o pessimismo

O desemprego está em queda no Brasil e vem puxando também o pessimismo do empresário, conforme apontou a pesquisa produzida esta semana pelo  Internacional Business Report (IBR), realizada no primeiro trimestre de 2016, pela Grant Thornton.  Dessa forma, ainda mais difícil recuperar o Brasil da crise econômica que está cada vez mais fechando as portas dos comércios nas capitais onde a indústria sempre puxou a economia. 
De acordo com com a  Internacional Business Report (IBR), o estudo mensura a expectativa do empresariado para os próximos 12 meses. No ranking de otimismo, o Brasil ocupa a 11ª entre 36. A nação mais pessimista é a Grécia, e a mais otimista, no topo da lista, é a Índia. Conforme a pesquisa, o Brasil é o terceiro país do ranking com mais empresários inseguros em relação à economia (70%), atrás apenas de Grécia e Botswana.
Esta semana, a pesquisa divulgada pelo IBGE mostrou que é alarmante a taxa de desocupação no mês de fevereiro. Segundo consta na página eletrônica do instituto, a taxa de desocupação no trimestre móvel encerrado em fevereiro de 2016 foi estimada em 10,2% para o Brasil, ficando acima da taxa do trimestre móvel encerrado em novembro de 2015 (9,0%) e superando, também, a do mesmo trimestre do ano anterior (7,4%).
A população desocupada (10,4 milhões de pessoas) cresceu 13,8% (mais 1,3 milhão pessoas) em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2015 e subiu 40,1% (mais 3,0 milhões de pessoas) no confronto com igual trimestre de 2015.
Já a população ocupada (91,1 milhões de pessoas) apresentou redução de 1,1%, quando comparada com o trimestre de setembro a novembro de 2015 (menos 1,0 milhão de pessoas). Em comparação com igual trimestre de 2015, foi registrada queda de 1,3% (menos 1,2 milhão de pessoas).
O IBGE revelou ainda que o número de empregados com carteira assinada no setor privado apresentou queda de 1,5% frente ao trimestre de setembro a novembro de 2015 (menos 527 mil pessoas). Na comparação com igual trimestre do ano anterior, a redução foi de 3,8% (menos 1,4 milhão de pessoas).
Para o Brasil começar a pensar em sair da crise, a única alternativa é aumentar impostos. Para cobrir despesas no setor elétrico, o governo teve que aumentar o preço da tarifa de energia. O cidadão foi obrigado a pagar por um reajuste sem ser culpado. Dessa forma, alguém agora precisa pagar a conta do rombo.

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