1 de abril de 2016

A retomada das obras na BR-319

A população dos estados de Rondônia e Amazonas aguarda com bastante expectativa o anúncio para esta sexta-feira, 1 de abril, da licença de autorização para a retomada das obras de restauração da BR-319, rodovia federal que liga Porto Velho a Manaus. São mais de 400 quilômetros da rodovia federal que depende de autorização do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama).
O reinício das obras é uma reivindicação antiga do senador Acir Gurgacz (PDT) e voltou a ser cobrada na reunião da Comissão de Infraestrutura do Senado Federal. O apelo também foi feito pela senadora Vanessa Graziotin (PCdoB-AM), que participou no ano passado da caravana do Senado Federal pela restauração da rodovia.
No último dia 27, a rodovia federal completou 40 anos que foi inaugurada. São mais de 800 quilômetros em plena floresta amazônica e que serviram de integração da Amazônia. O percurso entre Porto Velho e Manaus consumia 27 horas e, sem dúvida, a rodovia ajudou a desenvolver o Estado do Amazonas.
Hoje existem forças contrárias à restauração da BR, principalmente no chamado “meião” da floresta, onde existe uma reserva ambiental que está sendo desmatada. Conforme explicou a presidente do Ibama, Marinele Ramos, na audiência pública do Senado, no ano passado mais de 5 mil quilômetros quadrados de floresta foram pedidos.
Além de asfaltar a rodovia, é importante a presença do Batalhão do Exército na região.
Com bem falou Ramos, não basta apenas asfaltar a rodovia. É preciso pensar no modelo de rodovia apropriado para a região e a fiscalização do Exército é importante na construção desse modelo de rodovia. O Ibama terá papel importante juntamente com o Ministério Público Federal do Amazonas.
A retomada das obras é importante para o desenvolvimento de Rondônia e vai impulsionar o turismo no Amazonas, em especial, no município de Manaus. O município é rico e recebe turistas de vários pontos do mundo. A reabertura da estrada também vai facilitar o transporte de alimentos de Porto Velho a Manaus, reduzindo o preço da cesta básica na capital amazonense e estimulando a produção de alimentos em Rondônia.

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