18 de novembro de 2015

Apesar da forte crise, Rondônia cresce 6,5%

Chama atenção os números apresentados ontem da pesquisa produzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o volume do setor de serviços do País. Trata-se da maior queda da série iniciada em 2012, conforme destacou o próprio instituto ao fazer um resumo da análise. Conforme a pesquisa, todos os segmentos do setor de serviços apresentaram quedas. 
No entanto, Rondônia aparece em situação mais confortável em relação aos demais Estados da Federação. Ao focar no resultado regional o percentual foi o seguinte: Rondônia (6,5%), Mato Grosso (5,7%), Roraima (4,7%) e Mato Grosso do Sul (3,3%). Distrito Federal não apresentou variação significativa (0,0%) e as variações negativas mais intensas de volume foram observadas no Amapá (-13,4%), Amazonas (-13,3%) e Maranhão (-12,9%).
O trabalho realizado pelo IBGE abrange vários segmentos como: serviços prestados às famílias; de informação e comunicação; serviços profissionais, administrativos e complementares; transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio e atividades turísticas. 
No mês passado, o Estado perdeu mais de 1 mil postos de trabalho, mas a economia conseguiu se manter bem equilibrada. O pagamento em dia dos salários dos servidores públicos do Estado teve peso importante no bom comportamento da economia no mês de setembro. Somente nos últimos dois meses, foram injetados pelo Estado mais de R$ 200 milhões na economia rondoniense. 
A Zona Franca de Manaus perdeu mais de 3 mil postos de trabalho no mês passado por conta da pouca demanda no polo industrial. Quem perdeu emprego, está partindo para a vida de microempreendedor. 
Mesmo com o bom desempenho, o cenário econômico caminha lentamente para um final de ano com muita cautela por parte do comércio e da população rondoniense. É natural que muitas famílias deixam de viajar para fora do País por conta dos atentados e da crise financeira no Brasil. Matéria publicada pelo jornal  Folha de São Paulo revelou que os brasileiros decidiram cancelar pacotes de viagens para França por conta do cenário de terror instalado no local. O momento hoje é de cautela na economia em todas as áreas.

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