27 de junho de 2015

Conta de energia no vermelho

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou ontem em seu site eletrônico que a conta de energia para o mês de julho terá um acréscimo de R$ 5,50 a cada 100 quilowatts-hora (kWh). Esse indicativo demonstra que o Brasil vai permanecer, pela quarta vez consecutiva este ano, na classificação de bandeira vermelha (condições mais custosas de geração).
Com a disparada do preço da energia, comerciantes e moradores passaram a economizar e evitar o desperdício do consumo de energia. Rondônia passou a produzir energia o suficiente para abastecer o Sul do Brasil e recentemente foi interligada ao Sistema Nacional (SIN). Mas talvez essa justificativa não significa dizer que a população estará livre do ajuste.
Independente da disparada ou não do preço da tarifa da conta de luz, a população – independente de estar concentrada em região onde existe usina hidrelétrica - precisa ter a consciência de utilizar somente aquilo que vai consumir. É comum em Porto Velho flagrar o desperdício de energia, principalmente em escolas da rede pública estadual e municipal. Outro problema gravíssimo que ocorre na capital da produção de energia é justamente com o furto de energia em áreas de invasões. Mesmo  com a forte atuação da fiscalização, essa prática do roubo de energia acontece com frequência. Alguém pagará por isso.
O frequente aumento da tarifa de energia elétrica ocorre no período em que as grandes indústrias do sul do Brasil reduziram o volume de trabalho. Outras empresas que atuam na fabricação de caminhões resolveram conceder férias coletivas aos seus funcionários por conta da pouca demanda na aquisição de veículos. A situação não anda muito boa no bolso do consumidor por conta do fantasma da inflação que está atuando no Brasil mesmo com a luz apagada.
Por outro lado, a região de Rondônia entra no período da estiagem, com a redução do volume de água nos principais rios que banham a Amazônia. Já do outro lado do País, a maior cidade do Brasil enfrenta a pior crise com a falta de água no reservatório de Cantareira em São Paulo, comprometendo também a produção de energia elétrica.

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