22 de janeiro de 2015

Editorial - Um incentivo ao esporte de Rondônia

A Federação de Futebol do Estado de Rondônia (FFER) deve receber nos próximos dias, um reforço financeiro da Fifa. O dinheiro, algo em torno de R$ 100 milhões (e não R$ 280 milhões como foi noticiado ontem), é fruto do legado da Copa do Mundo realizada no Brasil no ano passado. O recurso é destinado exclusivamente às cidades que não foram sede dos jogos do mundial e será aplicado no incentivo ao esporte.
A notícia, oficializada na última terça-feira pelo secretário-geral da Fifa, Jeromé Veck, chega no momento em que o futebol da capital enfrenta a falta de um estádio de futebol para a população testemunhar como está o trabalho desenvolvidos pelas escolinhas de futebol da capital e interior do Estado.
Em se tratando de investimento no esporte, Rondônia ainda não pode esquecer que ainda possui o “título” de única capital da federação a não contar com um estádio de futebol capaz de receber grandes eventos esportivos. Para se ter uma ideia, as competições estaduais acontecem no interior, em especial nas cidades de Ji-Paraná, Vilhena, Ariquemes e Rolim de Moura.
Talvez seja um bom momento de governo e FFER buscarem uma forma junto a Fifa no sentido de utilizar parte do dinheiro na melhoria da infraestrutura do Estádio Aluízo Ferreira, interditado pelo Corpo de Bombeiros, por não oferecer segurança aos torcedores e atletas. O governo do Estado projeta investir algo em torno de R$ 11 milhões na reforma e melhoria das instalações do Aluizão.
Mas para Rondônia ter direito ao aporte financeiro anunciado pela Fifa, fruto do legado da Copa do Mundo, as escolinhas de futebol precisam apresentar projetos, caso contrário, não terão direito a receber uma fatia da grana. Talvez os dirigentes das escolinhas de futebol não tenham conhecimento do valor do dinheiro a ser liberado pela Fifa e muitos menos que terá de apresentar projetos. É preciso de divulgação por parte da mídia e da própria Federação de Futebol. Rondônia já revelou grandes talentos nessas escolinhas de futebol. Hoje essas crianças se tornaram referência no Estado. Um incentivo a mais não faz mal a ninguém.

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