27 de junho de 2013

A PEC 37 e o clamor das ruas


O Brasil amanheceu com a esperança de dias melhores, após o plenário da Câmara Federal, rejeitar na noite de terça-feira a Proposta de Emenda a Constituição (PEC) 37, que tinha a função de limitar o poder de investigação do Ministério Público. A rejeição da PEC é fruto do clamor das ruas e passou em votação relâmpago pelo plenário da Câmara. Foi uma conquista da sociedade e os parlamentares, sentiram na pele que seriam ou podem ser os próprios alvos.
A Câmara poderia sim ter evitado esse desgaste e pressão por parte da sociedade. A PEC 37 entrou em discussão no ano passado por conta da disputa de poder entre o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF). No mês passado, os congressistas se revoltaram após o STF barrar a criação de novos partidos. No meio de toda esse jogo de poder, a população ficou assistindo a briga quieta, mas com o gosto de mostrar sua indignação. Foi graças ao reajuste de 0,20 no valor da tarifa do transporte público na cidade de São Paulo que a população foi às ruas mostrar sua indignação.
A população deu o recado nas ruas e parece que o Congresso Nacional e o governo começam a se enquadrar. Outras manifestações virão, por conta da situação econômica que se encontra o Brasil. O governo tem feito sua parte e impedir que a crise que atingiu os países da Europa entre no Brasil.
A rejeição da PEC representa, por outro lado, o fortalecimento da Câmara. Muitos parlamentares não esconderam o desejo de sacramentar essa votação no ano passado e acabar de vez com essa proposta. Demorou muito, mas pra tudo tem um começo. Outras conquistam virão e a porteira da esperança de dias melhores foi aberta na votação da noite da última terça-feira. A sociedade já pode começar a sentir o gosto de mudança por um Brasil melhor e fortalecimento das instituições.

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