28 de maio de 2013

NO LIMITE: Estados não pode conceder reajuste salarial.


A 0,55% do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), em relação à folha de pagamento, o que o impede de fazer qualquer concessão salarial, sob pena de incorrer em crime de responsabilidade, o governo de Rondônia corre o risco de ficar entre os 14 Estados com futuro comprometido a partir do próximo ano. Em matéria na edição desta semana, sob o título “Com a Corda no Pescoço”, em que faz uma análise sobre a dependência dos governadores à União, em função do endividamento de seus Estados, a Veja mostra que pelo menos 13 das 27 Unidades da Federação estão com o futuro comprometido no próximo ano por terem ultrapassado o limite de gastos com pessoal, que é de 46,55% da arrecadação.

Na última semana, em carta para explicar seu posicionamento acerca dos movimentos grevistas, Confúcio Moura disse que algumas categorias insistem em aumentos futuros (“escalonamento”) e que isso é temerário diante da volatilidade da economia e que, por força da Constituição Federal de 1988, em seu artigo 167, proíbe realização de despesas ou aumento de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais. “Portanto, cabe ao Estado apenas conceder aumento ou chamamento de servidores quando efetivamente houver prévia dotação orçamentaria, o que por ora não se vislumbra”.

(Da Redação e Veja)

Dependentes da união

Segundo a Veja, estudo do Ministério da Previdência deixa clara a situação de dependência dos Estados e ajuda a explicar “a docilidade de governadores e prefeitos, inclusive do PSDB e do DEM, com a presidente Dilma Rousseff”. Confirmadas as estimativas, esses 13 Estados (Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Tocantins, Goiás, Distrito Federal, Paraíba, Sergipe, Rio Grande do Norte, Paraná, Pernambuco, Ceará, Santa Catarina e Amazonas) não poderão mais conceder aumentos salariais e nem criar cargos ou funções sob o risco de não mais receber recursos federais, firmar convênios fazer financiamentos para projetos e obras. Nessa situação, ainda segundo o Ministério da Previdência, em oito dos 13 Estados “com a corda no pescoço” os gastos com pessoal irão superar o teto de 49% das receitas correntes líquidas.
Sem condições de atender aos grevistas, Confúcio lembrou que em sua gestão, iniciada há dois anos e cinco meses, concedeu aumento geral de salários, remunerações e gratificações, começando uma recomposição salarial defasada há mais de uma década. Considerando aumentos reais e igualitários, este governo, conforme Confúcio, concedeu em dois anos o percentual de 14,5% a todos os funcionários públicos, além de gratificações e outros benefícios diretos.

“Em alguns casos, como a categoria dos agentes penitenciários, a remuneração saltou de R$ 996,66 para R$ 1.947,06”, citou, reforçando que com os reflexos das crises mundial e nacional, e a consequente queda dos repasses constitucionais e isenção de ICMS em alguns produtos, a arrecadação estadual sofrerá queda de aproximadamente R$ 500 milhões, “impossibilitando, neste momento, qualquer concessão de benefícios ou aumentos que venham a majorar a folha de pagamento do Executivo”, destacou o governador, reafimando que está aberto ao diálogo por meio da Mesa de Negociação Permanente, composta por várias secretarias.

21 de maio de 2013

Jirau liga sua primeira turbina em junho

Passados quatro anos desde que teve suas obras iniciadas no rio Madeira, em Porto Velho (RO), a hidrelétrica de Jirau vai começar a entregar energia a partir da segunda quinzena de junho. Será ligada a primeira turbina, de um total de 50, que terá sua geração conectada ao sistema interligado nacional (SIN), rede de transmissão que liga os Estados do país.
Ontem, o Consórcio Energia Sustentável do Brasil (ESBR), dono da hidrelétrica, formalizou o pedido de comissionamento (teste) de sua primeira turbina na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). "Nossa primeira máquina entra em operação daqui a um mês. Até o fim deste ano, vamos intensificar a ligação das mais máquinas", diz o presidente do ESBR, Victor Paranhos.
O plano do consórcio prevê o acionamento de 13 a 15 turbinas até dezembro. As 50 máquinas da hidrelétrica devem entrar em operação plena até junho de 2015. A transmissão da energia, afirma Paranhos, começará a ser feita por meio de uma linha de transmissão regional, que liga Rondônia e Acre. Entre 30 e 60 dias, o escoamento finalmente deverá ter início pelo linhão do Madeira, que parte de Porto Velho até Araraquara, no interior de São Paulo. A multinacional francesa GDF Suez tem 40% de participação acionária em Jirau, que conta com uma fatia minoritária da Chesf (20%) e da Eletrosul (20%) e Mitsui (20%). A hidrelétrica, que deve absorver investimento total superior a R$ 13 bilhões, tem potência de 3.750 megawatts (MW), com 2.186 MW de geração média garantida.
Hoje, a diretoria da Aneel deve tomar uma decisão crucial a respeito da geração de energia prevista para as hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, sua vizinha no rio Madeira, nas proximidades de Porto Velho. Está prevista uma definição sobre qual será, finalmente, a cota - altura do espelho d"água - de operação de Santo Antônio. O desenho da usina, que previa 3.150 MW de capacidade e instalação de 44 turbinas, foi redesenhado para receber 50 máquinas e gerar 3.569 MW de potência. Para que essa ampliação seja viabilizada, o nível do rio tem de subir de 70,5 para 71,3 metros. Os donos de Jirau, que tem sua barragem localizada acima (jusante) da barragem de Santo Antônio, reclamam que essa alteração afeta o nível de queda da água que chega até as suas turbinas, comprometendo a meta de geração extra que a empresa pretendia entregar.
Com orçamento de R$ 16 bilhões, a usina de Santo Antônio tem seu consórcio liderado Furnas, seguida pelo Fundo Amazônia Energia, Odebrecht, Andrade Gutierrez e Cemig.
A briga é antiga. No ano passado, a ESBR chegou a afirmar que o projeto de expansão de Santo Antônio poderia levar riscos à estrutura física de sua barragem, com possibilidade de ocasionar desastre ambiental sem precedentes no país. Estudos chegaram a ser apresentados à Agência Nacional de Águas (ANA) e à Aneel. Essas alegações, no entanto, foram rejeitas pelas duas instituições.
Nas contas da Aneel, a mudança de cota, somada à ampliação do número de turbinas que foi permitido para cada um dos projetos, vai significar um ganho extra de 396 MW médios de geração, sendo que 207 MW destes ficam com Jirau e 189,3 MW com Santo Antônio. Ocorre que Jirau reclama que, se a cota não fosse elevada, teria ainda 58 MW de energia para vender.
Com o propósito de levar a negociação adiante, a ESBR deixou de lado as reclamações sobre riscos ao meio ambiente e à vida da população que vive na região. O que realmente está em jogo, neste momento, são as dezenas de milhões de reais em receita anual que o consórcio de Jirau quer garantir. A ideia é aceitar a elevação de cota proposta pelo Consórcio Santo Antônio, desde que ele aceite pagar pela energia extra que Jirau deixa de gerar, ou seja, Santo Antônio teria de repartir o lucro que terá com a ampliação de suas máquinas. O consórcio resiste à proposta. Para a Aneel, o que importa é o "aproveitamento ótimo" das duas usinas que estão sendo construídas no complexo do rio Madeira. (Valor Econômico)

PF prende delegado de policia, advogado, ex-prefeito e vereador de Guajará-Mirim


Donize Tombani explica o resultado da operação em Guajará
Em mais duas operações deflagradas pela Polícia Federal em Rondônia, denominadas 8666
e Pau Brasil, ambas coordenadas pela Delegacia de Guajará-Mirim, visando o combate de desvio de recursos públicos por meio de fraudes em licitações, foram presas ontem várias autoridades, entre elas o ex-prefeito, Atalíbio José Pegorini; o ex-chefe de gabinete da prefeitura, Décio Keher; o ex-presidente da Câmara Municipal e atual vereador, Célio Targino; ex-secretário de Educação, Miguel Edson Hurtado, além de advogados, engenheiros, arquitetos, ex-controlador da prefeitura e empresários da Pérola do Mamoré, bem como, dois policiais civis e um delegado de Porto Velho.
Entre os principais delitos atribuídos aos investigados estão os crimes de formação de quadrilha ou bando, art. 288 do Código Penal (CP), falsidade ideológica (art. 299 do CP), peculato (art. 312 do CP), corrupção ativa (art. 317 do CP), corrupção passiva (art. 317 do CP), advocacia administrativa (art. 321 do CP) e fraudes em licitações (arts. 92, 93 e 96 da Lei 8.666/93). Os valores, segundo o superintendente da PF, Donizetti Tambani, são estimados em R$ 2 milhões.
Denúncias encaminhadas por um ex-vereador de Guajará-Mirim à PF, que iniciou as investigações em meados do ano passado, apontam que um grupo de empresários, em conluio com políticos, alguns servidores e ex-servidores da prefeitura de Guajará-Mirim, vinha fraudando licitações, especialmente as destinadas à reforma do Posto de Saúde Carlos Chagas e da Creche Municipal na avenida Antônio Luiz de Macedo, bairro Fátima, financiada com recursos do Programa Nacional de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância) do governo Federal. (REDAÇÃO e AI)
Fraude do incra no assentamento pau brasil
Com a Operação Pau-Brasil, a Polícia Federal, em parceria com a Controladoria Geral da União (CGU), descobriu que alguns dos empresários envolvidos na Operação 8666 vinham também fraudando licitações realizadas pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), a exemplo das obras do Assentamento Pau-Brasil, no município de Nova Mamoré, com envolvimento de cinco funcionários públicos federais.
Pelo menos 19 mandados de prisão foram cumpridos ontem em Guajará-Mirim e em Porto Velho, além de 25 mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela Justiça Federal em Guajará-Mirim. Da ação participaram pelo menos 120 policiais federais de Rondônia, Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal; e 13 servidores da CGU de vários Estados.

17 de maio de 2013

ARTIGO - Acesso à internet cresce, mas ainda é lenta

Rondônia ocupa a décima quarta posição no ranking dos estados onde o acesso à internet mais cresceu nos últimos anos. Essa posição é resultado de um levantamento produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad). O trabalho revelou que o uso da tecnologia apresentou um salto nas famílias de baixa renda, no entanto, esse crescimento aconteceu sem qualidade.
Segundo a pesquisa, os percentuais de internautas aumentaram em todas as classes de rendimento mensal domiciliar per capita, especialmente nas mais baixas: no grupo sem rendimento e com até ¼ de salário mínimo, o percentual de pessoas que acessaram a internet aumentou de 3,8% em 2005 para 21,4% em 2011; no grupo de mais de ¼ até metade do salário mínimo, ele foi de 7,8% para 30%, no grupo de ½ a um salário, de 15,8% para 39,5%.
Entre as unidades da Federação, os maiores percentuais de acessos foram registrados no Distrito Federal (71,1%), São Paulo (59,5%) e Rio de Janeiro (54,4%) e os menores no Maranhão (24,1%), Piauí (24,2%) e Pará (30,7%). Rondônia ficou com 42,6%.
O único problema no Norte continua sendo a velocidade da tecnologia. As empresas de telefonia não conseguiram dar conta do recado. Em Rondônia, por exemplo, a tecnologia 3G é uma das piores do Brasil e do outro lado do país as operadoras apostam pesado agora na tecnologia 4G, que será utilizada, de início, nas cidades que vão sediar os jogos da Copa de 2014.

A grande preocupação está focada na transferência de dados, que pode congestionar a transmissão dos jogos da Copa do Mundo. Todo o universo estará conectado na rede mundial de computadores acompanhando partidas e o Brasil pode decepcionar. Essa semana, empresas de telefonia Claro e Net e decidiram se unir para melhorar a transmissão de dados. O Brasil tem escassez de mão de obra nessa área e, sempre, fica na dependência de tecnologia de outros países para investir em programas de Banda Barga. É preciso mudar esse cenário com maior rapidez.

Porto Velho ainda refém da escuridão


A Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano (Emdur) está contratando 20 eletricistas, através de contrato emergencial, para fazer a recuperação dos pontos de iluminação de Porto Velho. Um levantamento feito no ano passado pela Eletrobras Distribuição Rondônia indica que a Capital possui 37 mil pontos e o presidente da Emdur, Gerardo Martins, calcula que 40 % deles estejam desativados. 


A empresa vai lançar na semana que vem um edital para a licitação da compra de cinco caminhões – no valor de R$ 1 milhão – e está previsto outro edital para a compra de material de manutenção. Martins espera que até o final do ano o trabalho de reativação esteja concluído. Até lá, a população terá que se conformar com a escuridão. Por enquanto, a Emdur está fazendo apenas serviços emergenciais em áreas próximas a escolas e outros pontos, mas o serviço é limitado, porque a empresa não dispõe nem mesmo de lâmpadas para reposição.
Roubo de fios dificulta trabalhos da EMDUR


A contratação de 20 eletricistas para a Emdur é para o prazo de um ano, sendo que a empresa vai abrir concurso público ainda este ano para efetivar eletricistas e outros profissionais necessários para o quadro. Atualmente, apenas um engenheiro eletricista – o presidente Gerardo Martins – atua na empresa. O concurso está previsto para julho ou agosto próximo.
A Emdur conta com recursos da Cosip (Contribuição de Serviço de Iluminação Pública), que é pago pela população, para manter a cidade iluminada. Durante a gestão anterior da empresa, a manutenção dos pontos de luz era terceirizado e a partir de agora será feito pela própria empresa. A mudança, explica Gerardo Martins, é para fazer um divisor sobre a forma de administrar os recursos da empresa, “de forma 100% transparente”, para fugir do estigma criado pelos desvios de recursos constatados pelo Ministério Público e Tribunal de Contas. As fraudes feitas na empresa, investigadas durante a operação Luminus, resultou na prisão do ex-prefeito Roberto Sobrinho e do ex-presidente da Emdur, Mário Sérgio Teixeira.
EMDUR convoca emergencial
Os interessados a uma das 20 vagas de eletricistas oferecidas pela Emdur podem fazer suas inscrições até o dia 23 de maio. Os candidatos devem ter no mínimo 18 anos, ensino médio completo, curso de técnico em eletricidade e estar em dia com as obrigações eleitorais e militares, no caso dos homens. A contratação é por um ano e a remuneração é R$ 2.093,93. A jornada de trabalho é de 44 horas. As inscrições são realizadas na Emdur, Av. Brasília, 1576, bairro Santa Bárbara, das 8h às 14h. A ficha de inscrição está disponível no site www.emdurpvh.com.br ou na recepção da Emdur. A prova será feita em 9 de junho e a contratação é imediata.

De acordo com Gerardo Martins, a Emdur gastava até o ano passado cerca de R$ 2 milhões/ano com a terceirização dos serviços de manutenção dos pontos de iluminação da Capital, sendo que a empresa fornecia o material de reposição. Com a contratação de eletricistas e a compra de equipamentos, ele afirma que a empresa poderá manter a rede de iluminação e ao mesmo tempo adquirir os equipamentos, que farão parte do patrimônio da empresa.
Investigação
Há menos de cinco meses no comando da Emdur, Gerardo Martins ainda está arrumando a casa. O Tribunal de Contas do Estado proibiu a movimentação de qualquer recurso dentro da empresa nos dois primeiros meses do ano. Até mesmo o salário dos funcionários ficaram retidos e só foram liberados no dia 22 de março. E as investigações continuam no órgão, com solicitações contínuas de documentos pela Polícia Federal, Ministério Público Estadual e Tribunal de Contas. Cerca de 100 processos estão em investigação e 10 processos ainda não foram localizados, segundo o presidente.
Roubo de fios
Além dos problemas provocados pelo desvios de recursos da gestão passada, os roubos constantes de cabos da rede de iluminação também aumentam a escuridão das ruas de Porto Velho. É o caso da avenida Migrantes, na zona Norte, que está totalmente às escuras, porque os fios foram levados pelos ladrões. Os cabos são feitos de cobre, produto que pode ser vendido com facilidade na cidade. Gerardo Martins informa que 21 de 23 refletores que estavam instalados na avenida Jorge Teixeira, para iluminar a decoração natalina, foram levados pelos ladrões em uma única noite.
Bloquetes
A Emdur deverá adquirir ainda este ano uma fábrica de bloquetes, manilhas e outros produtos que serão vendidos para a própria prefeitura. A fabricação será feita por reeducandos do sistema prisional de Porto Velho, por meio de um convênio que já está sendo costurado com a Secretaria Estadual de Justiça (Sejus). A fábrica vai custar R$ 390 mil e será instalada dentro da Colônia Penal Ênio Pinheiro ou em um terreno próximo ao mesmo presídio. (Ana Aranda)

Estado ganha pacote de R$ 2 bilhões em obras

Confúcio concede entrevista. Foto: Roni Carvalho

Em solenidade bastante concorrida, o governador Confúcio Moura (PMDB) lançou, na noite de ontem, na sede do Palácio Rio Madeira, em Porto Velho, um “pacotão” de obra que soma mais de R$ 2 bilhões.

O volume de recursos vai contemplar os 52 municípios com investimentos em éreas de segurança, saúde, regularização fundiária, habitação, asfalto e dois hospitais de urgência nos municípios de Guajará-Mirim e Ariquemes. “Parte do dinheiro é fruto da receita do estado e tem contrapartida do governo federal e empréstimos junto as instituições bancárias”, disse o governador.
Confúcio anunciou a presença da presidente Dilma Rousseff (PT) no mês de novembro na cidade de Ji-Paraná, ocasião em que a petista fará entrega de 5 mil títulos definitivos de residências à população carente. Somente em Porto Velho, o Estado pretende construir 10 mil casas para atender famílias carentes através do programa “Minha Casa Minha Vida”. “O Estado tem sido parceiro nesse programa.”

Vamos movimentar a economia do Estado e o dinamismo econômico de Rondônia. Na área de saúde, vamos construir um centro reabilitação de fisioteria em Porto Velho”, disse. A injeção de R$ 2 bilhões, segundo Confúcio Moura, é pouco. “No ano passado, o Banco do Amazônia concedeu mais de R$ 1 bilhão e 400 mil em empréstimos junto aos agricultores. Esse dinheiro está circulando no Estado”, afirmou. A solenidade de lançamento de obra contou com a presença do vice-governador Airton Gurgacz (PDT), secretários estaduais e o suplente de senador, Assis Gurgacz.

14 de maio de 2013

GDF Suez vende fatia de 20% na usina de Jirau para a japonesa Mitsui

A empresa franco-belga GDF Suez vendeu participação de 20% na usina hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira (RO), para a japonesa Mitsui, por R$ 1,14 bilhão. A transação foi baseada em um valor patri­monial de R$ 5,7 bilhões refe­rente a 100% do projeto (€ 2,2 bilhões) em 31 de dezembro de 2012.
O ingresso da japonesa Mitsui no projeto de Jirau reduz o , risco da Tractebel (geradora de energia controlada pela GDF Suez) quando vier a comprar os 40% restantes no projeto, ava­liou o analista do Credít Suisse, Vinicius Canheu, em comentário distribuído aos clientes.

"Depois da transação com a Mitsui, o tamanho total da ope­ração para a Tractebel se tornou muito menor.-Então, a percepção de redução do risco po­de se consolidar”, afirmou. Durante o segundo semestre de 2012, a GDF havia aumentado sua participação em Jirau, de 50,1/6 para 60% por meio da aquisição de uma participação adicional de 9,9% da Camargo Corrêa. Mesmo após o fecha­mento do negócio, GDF Suez continuará sendo a maior acionista no projeto, com 40% da participação, considerando que Chesfe Eletrosul, subsidiárias da Eletrobrás, mantêm uma fatia de 20% cada uma, a mesma participação da Mitsui.

Canheu disse que a compra da participação da GDF em Ji­rau tem sido vista pelo mercado até então como o grande risco; para o papel da geradora. Antes cie o negócio ser anunciado, o mercado trabalhava com a hipótese de que a Tractebel iria ad­quirir os 60% de participação que até então eram detidos pela multinacional francesa.
Investidores c analistas te­miam que a companhia pagasse um valor excessivo pela fatia acionária e que isso reduzisse o nível de distribuição de dividen­dos. Dc acordo com o analista, os receios agora tendem a dimi­nuir. “Acreditamos que haverá ,uma leitura positiva para a Trac- tebeP\ disse.

Menos riscos

 Diferentemente de outras elétricas, a Tractebel não participa diretamente dos leilões de energia nova quando se trata da disputa pela conces­são de novas hidrelétricas. Quem assume esse papel é a GDF Suez, e essa estratégia tem como objetivo evitar que o risc dos empreendimentos contam nem os resultados e o desempe nho das ações da Tractebel Quando os riscos de constru ção das usinas, estão pratica­mente mitigados,- a GDF Suez vende a sua participação acioná­ria para a controlada no Brasil Esse modelo sempre desagra­dou os demais acionistas da "Tractebel por conta do poten­cial conflito de interesse envol­vendo as operações. A previsão mais recente da GDF Suez é de que a primeira turbina da hidre­létrica entre em operação até o fim de junho. Atualmente, a Tractebel detém R$ 500 mi­lhões reservados no caixa para fazer frente à compra da participação em Jirau.

A hidrelétrica Jirau tem. uma capacidade de 3,75 mil MW com energia assegurada de 2,185 mil MW médios. O proje­to foi conquistado no leilão de energia nova realizado em e tinha a previsão contra­tual para entrar em operação em janeiro de 2013, Original­mente, a intenção era iniciar a geração de energia do projeto cm meados de 2012, mas uma seqüência de greves e os atrasos na construção nas linhas de transmissão fizeram o cronograma ser estendido.

Fonte: O Estado de São Paulo

Governo demite diretora da Casa do Ancião, acusada de se apropriar de dinheiro de idosa

Daniela foi demitida pelo governador
A assessoria do governador Confúcio Moura (PMDB) informou que Daniela Pereira Braga já não pertence mais ao quadro do Estado. Inquérito policial apurou que, na Casa do Ancião de Porto Velho, a denunciada Daniela,  na condição de então diretora da instituição estadual, apropriou-se da quantia de R$ 2.720,00, pertencente à abrigada idosa Geracilda Peixoto Silva. O caso foi denunciado no Ministério Público na Vara Criminal de Porto Velho. Além de Daniela Pereira Braga, foram denunciados também os servidores públicos estaduais Mário Carneiro de Oliveira, assistente social e Patrícia Aparecida Mageski, técnica em enfermagem.

13 de maio de 2013

Artigo: O fim da fundação Riomar e o que sobrou dela




O fim da Fundação Rio Madeira (Riomar), conforme decidiu na última sexta-feira a 2ª Vara da Fazenda Pública de Porto Velho em ação civil pública do Ministério Público Estadual (MPE), pode representar um prejuízo sem tamanho à Universidade Federal de Rondônia (Unir). Muitos acadêmicos apostavam que a instituição de ensino iria superar a avalanche de corrupção que resultou no escândalo envolvendo o ex-reitor da Unir, Januário Amaral.

Voltada à pesquisa científica e tecnológica, filosófica e cultural, a Riomar foi instituída em 1995, por pessoas físicas e jurídicas, sem fins lucrativos e em apoio a Unir. A fundação recebeu um patrimônio original de mais de R$ 275 mil. No entanto, atualmente, a instituição existe apenas formalmente, pois, em razão de uma série de problemas de ordem financeira e de gestão, foi obrigada a paralisar totalmente suas atividades.

Depois do escândalo, ficou inviável tocar essa fundação, que tanto fez pela educação em Rondônia. O fim da fundação prejudica também o interior do Estado. Muitos acadêmicos deixarão de colocar em prática, a partir de agora, projetos de pesquisa de interesse da população. É preciso a bancada federal de Rondônia interceder junto ao Ministério da Educação.

O papel de deputados e senadores foi fundamental para a saída do ex-reitor da Unir, Januário Amaral, no momento em que acadêmicos e professores decidiram paralisar as atividades e exigiram a saída do reitor em 2012.

É preciso agora buscar uma alternativa para os acadêmicos não serem prejudicados com mais essa situação. A universidade federal já amarga sérios prejuízos com as última manifestação dos acadêmicos e o ano letivo ficou comprometido até hoje. País sério investe em educação. O Brasil só conseguirá melhorar quando investir em educação. Alguém precisa socorrer a Unir.


6 de maio de 2013

Candidatura de Expedito Júnior depende do TSE



Reconduzido ao cargo de presidente regional do PSDB de Rondônia, no último domingo, em festa que reuniu a militância tucana em Porto Velho, o ex-senador, Expedito Júnior, não descartou a possibilidade de disputar as próximas eleições. Mas seu projeto político está nas mãos da Justiça Eleitoral. “Ao mesmo tempo que tenho certeza que sou candidato, tenho também a incerteza de não ser candidato por conta do TSE”, disse o tucano durante entrevista ao programa “Mais Rondônia”, na Rádio Globo AM de Porto Velho.
Nas eleições passadas, Expedito Júnior disputou o governo de Rondônia. Ele foi barrado pela Lei da Ficha Limpa e teve sua candidatura indeferida pela Justiça. O tucano foi condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RO) por abuso de poder econômico nas eleições de 2006. Concorrendo ao cargo por meio de recurso, ele disputou o governo e fez mais de 100 mil votos. “Dependo da interpretação do TSE. Muitos candidatos foram barrados nas eleições de 2010 e depois a Justiça entendeu que a Lei da Ficha Limpa passaria a valer para as eleições de 2014, efetivando depois os candidatos eleitos. Uma coisa é certa: com liminar não saio candidato”, afirmou.

Durante a convenção regional do PSDB, Expedito anunciou o retorno do ex-prefeito José Guedes (ex-PMDB) ao ninho tucano. Por outro lado, a agenda trabalha uma forte nominata de candidatos à Câmara Federal e Assembleia Legislativa. “O PSDB sempre elegeu dois deputados federais e hoje precisa voltar a ocupar esse espaço. Para isso, estamos buscando aliança com outros partidos, inclusive com o PMDB”.

Para Expedito Júnior, o PMDB sozinho não vai a lugar nenhuma. “Tem que buscar um arco de aliança forte. Há uma preocupação do PMDB. Muitos dizem que uma vaga é da deputada federal Marinha Raupp. Mas não é assim. É importante ter na coligação alguém que puxe votos. Na eleição passada, por causa de 16 mil votos, deixamos de eleger um deputado federal”, explicou.

Tucanos “pavimentam” alianças no Estado

Em Rondônia, o PSDB está estruturado nos 52 municípios e iniciou entendimentos com outros partidos. A única objeção no Estado, segundo o presidente, é o Partido Progressista (PP), presidido pelo senador Ivo Cassol. “Não conversamos com o PP. Essa discussão não passa pelo PSDB. O PP pode entrar junto, desde que não esteja pilotando candidatura”.

O PSDB começou a pavimentar a candidatura de Aécio Neves, e já busca alianças no Estado com o PSB, do prefeito Mauro Nazif. Existe a possibilidade de a legenda traçar entendimento com o PPS, do ex-governador, João Cahulla. “Não podemos esconder a candidatura de Eduardo Campos (governador de Pernambuco) à Presidência. É um forte nome. Dentro do nosso partido não existe acordo com PT e PMDB porque já está amarrada no âmbito nacional a aliança partidária para 2014”, explicou. “Vamos tentar pavimentar uma estrada, mas tudo depende da Executiva Nacional”.

Expedito Júnior lembrou que foi um dos fundadores do PR (ex-PL). “Muitas vezes as alianças seladas no âmbito nacional não influenciavam nas decisões locais. Já no PSDB a situação é bem diferente e não faz a mesma coisa. Os tucanos contribuíram muito, lá atrás, e me orgulho muito em presidir este partido”, garantiu. (MF)