15 de abril de 2013

Para Anselmo de Jesus, denúncias do MP são vazias

Anselmo diz que denúncias não apresentaram fatos novos

Porto Velho, Rondônia - Membro da Executiva Estadual do PT, o deputado federal Anselmo de Jesus afirmou em entrevista por telefone ao programa “Mais Rondônia”, apresentado na Rádio Globo AM de Porto Velho, na última quinta-feira, que as denúncias apresentadas pelo Ministério Público contra o ex-prefeito Roberto Sobrinho são vazias e não apresentaram fato novo.
“As denúncias do MP são vazias e não apresentaram fatos concretos. No primeiro momento pensamos que ia ter fato concreto, mas só teve conversa”, disse. Ele acrescentou que independente do Ministério Público, a Comissão de Ética do PT está bem adiantada no processo de análise das denúncias e não precisa da ajuda do MP que, em sua avaliação, “tem hora que deixa muito a desejar”.
O caso envolvendo Roberto Sobrinho, segundo o parlamentar, está na pauta da reunião do dia 18 de maio. “No primeiro momento, a Comissão de Ética do Diretório Municipal recebeu a denúncia e mandou arquivar. A Executiva enviou o processo para o Conselho de Ética, que vai analisar a questão”.
Ele disse que o papel do MP deve ser a coletividade. Ele defende ainda o fortalecimento da Defensoria Pública, que muitas das vezes pode resolver o problema. “É necessário fortalecer a Defensoria Pública. O papel do MP é a coletividade e isso não está sendo feito e, muitas das vezes, prejudica um prefeito e um secretaria.”
O papel do MP, segundo o parlamentar, é fundamente no combate a corrupção. “Se alguém tive fazendo coisa errada tem que ir para a cadeia, mas muitas das vezes a morosidade prejudica”, disse. Ele citou como exemplo uma denúncia ação contra o ex-governador Ivo Cassol. “Porque essa ação aconteceu somente agora sendo que o fato aconteceu em 2007. Teve uma denúncia no passado contra o Roberto. Por que só agora a denúncia? Por que não denunciar no ato?. As coisas atrasadas não funcionam, até por que até provar isso, desestrutura a confiabilidade da sociedade e muitas das vezes não dá em nada, prejudicando todo o Estado”.

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