7 de janeiro de 2013

Adriano Boiadeiro define plano de atuação na Assembleia

Adriano Boiadeiro tomou posse na  Assembleia

Porto Velho, Rondônia - Quando Adriano Boiadeiro, de 40 anos, saiu do município de Fátima do Sul (MS) acompanhado dos pais para ajudar os avós no município de Presidente Médici, há 27 anos atrás, jamais imaginou em possuir o título de um dos maiores pecuaristas da região e muito menos entrar no cenário político.
Morador da Linha 136 em Médici, Adriano Boiadeiro foi vendedor de laranjas e conquistou carinho e respeito da comunidade local. Com apenas 18 anos de idade, começou a organizar shows de rodeios, atividade essa que exerceu até os 23 anos.
Em 1997, decidiu enfrentar novo desafio: trabalhar com venda e comércio de gado. Mudou para a cidade de São Miguel, na região da 429, e depois seguiu com destino a Nova Brasilândia, hoje sua base eleitoral. Filiado ao PRP, disputou duas eleições. Em todos os dois processos eleitorais saiu das urnas com expressiva votação, mas não tomou possei. Foi diplomado como primeiro suplente.
Na virada do ano, com a renúncia do deputado Lorival Amorin (PMN), eleito prefeito da cidade de Ariquemes, Boiadeiro, primeiro suplente da coligação PMN/PRP, assumiu o cargo de deputado estadual e foi empossado pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Hermínio Coelho (PSD). “O meu mandato é do povo. Sou um funcionário do povo”, admite.

Diário – Como foi sua vinda a Rondônia?
Boiadeiro – Meu avô residia em Presidente Médici e com sua morte, saímos de Fátima do Sul com a missão de ajudar a minha avó. Com 14 anos de idade, comecei a vender laranja na Linha 136 e fiquei bastante conhecido. Dos 18 aos 23 anos organizei shows de rodeios em Médici e região. Participei também de campeonatos de futebol.
Diário – E a o ramo na pecuária como aconteceu?
Boiadeiro – Ainda em Presidente Médici comecei a comprar e vender gado, fruto do meu trabalho em shows de rodeios. Essa atividade começou no início da década de noventa. Fiquei conhecido como Adriano Bodocó. Cinco anos depois sai de Médici e segui para São Miguel, onde morei no período de 97 a 98. Residi também em Cacoal de 1998 a 2000.
Diário – Mas sua base política é Nova Brasilândia?
Boiadeiro. Correto. Após morar em Cacoal migrei para Nova Brasilândia. Como eu comprava e vendia gado, fique conhecido como Adriano Boiadeiro. Fui presidente do Parque de Exposições de Nova Brasilândia, onde fiz um bom trabalho por dois anos.
Diário – Como surgiu seu ingresso na política?
Boiadeiro – Recebi convite de lideranças politicas da região a me filiar ao PRP. Minha primeira eleição foi disputar o cargo de deputado estadual em 2006. naquela época fiz 4.369 votos, ficando na primeira suplência do deputado Valdivino Tucura. Em 2010, concorri novamente. Praticamente dobrei minha votação com 7.948 votos. Também fiquei como suplente da coligação.
Diário – Quais são as metas para os próximos dois anos?
Boiadeiro – Trabalhar em benefício da região de Nova Brasilândia e também de Ariquemes. Fiz um compromisso com ex-deputado Lorival Amorim de ajudar o município de Ariquemes por meio de emendas ao orçamento. Também vou trabalhar em benefício do município de Machadinho. O que for necessário fazer para desenvolver o setor pecuarista de Rondônia irei ajudar. O meu mandato é da população. Sou um funcionário do povo.
Diário – É quanto a região de Nova Brasilândia, sua base eleitoral?
Boiadeiro – Uma das metas é construir um feirão do produtor rural. Hoje os feirantes comercializam seus produtos na rua. Na área de saúde, quero levar para o município uma UTI móvel e trabalhar na saúde preventiva. Muitas das vezes, pessoas da região perdem vida em função da falta de uma ambulância de emergência. O município, muitas das vezes, depende de cidades vizinhas para atender no transporte de pacientes em casos de urgência. Recentemente morreu uma pessoa no município por falta de uma UTI móvel.
Diário – Como será seu relacionamento com o governo do Estado e sua linha de atuação política na Assembleia?
Boiadeiro – O que for preciso fazer para ajudar o Governo vamos atender as reivindicações do governo. Na Assembleia, estarei nesse primeiro momento mais pra ouvir que falar. O governador firmou o compromisso de ajudar o município de Nova Brasilândia. Um dos problemas da região é a falta de estradas para escoar a produção agrícola. Quem ganha com isso é o comércio local. Hoje estou deputando e quero servir o povo.

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