12 de dezembro de 2012

MEC barra novas vagas no curso de Medicina em Porto Velho



Porto Velho, Rondônia - A falta de investimentos em cursos de medicina em faculdades particulares de Porto Velho levou o Governo Federal a frear o número de vagas nessas instituições particulares em 2010, disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, em reportagem especial divulgada ontem no Jornal Nacional.
De acordo com o ministro, o Governo Federal é quem decidirá onde pretende autorizar novos cursos de medicina. “O governo é quem vai decidir em quais locais serão abertas novos cursos de medicina. Agora, o Ministério da Educação vai analisar principalmente a questão da estrutura e do setor de saúde. Vamos lançar editais e quem oferecer melhor proposta vai pode abrir faculdade”, disse o ministro.
Na reportagem do Jornal Nacional, estudantes cobraram a instalação de um hospital escola. Eles reclamaram da superlotação de alunos, durante o processo de aprendizagem, no hospital de Base de Porto Velho. “Os alunos se esbarram nos corredores dos hospitais e a prática do ensino fica toda comprometida”, disseram os acadêmicos de medicina.

A quantidade de alunos dos cursos de medicina, segundo a reportagem, gerou reclamação no Hospital de Base. “O MEC precisa vir a Rondônia para ver a situação das faculdades. As instituições de ensino precisam ter responsabilidade com os alunos que estão formando”, disse um professor. Apesar da falta de investimentos nos cursos de medicina, de acordo com a matéria, algumas faculdade tentam aumentar o número de vagas nos cursos.

Histórico – O primeiro curso de medicina foi autorizado em Rondônia em 2001. A reportagem do Jornal Nacional informou que na Universidade Federal de Rondônia (Unir), o único cadáver disponível para as turmas não tem condições para estudo. Professores chegam a doar livros para a biblioteca. Em Rondônia, todos os anos, se foram 200 novos médicos. 

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