26 de maio de 2011

PF identifica autores de rebelião em Jirau: eles sabiam que caixas eletrônicos estavam abastecidos

Caixas eletrônicos estavam abastecidos no dia da rebelião e foram destruídos



A Polícia Federal e a Polícia Civil identificaram os principais autores do ato de vandalismo ocorrido na usina de Jirau, em Porto Velho, e que resultou na destruição dos alojamentos. O ato de vandalismo contou com a participação de pelo menos 150 pessoas, mas quatro delas lideraram a rebelião. As duas políciais abriram inquérito para apurar o caso.


No dia da rebelição em Jirau, de acordo com relatório preliminar da Polícia Civil, os caixas eletrônicos que ficam no canteiro de obra estavam abastecidos. As maquinas tinham capacidades para armazenar ate R$ 1,5 milhão. "Cada caixa eletrônico era abastecido com R$ 150 mil", disse o delegado de polícia Hélio Teixeira Lopes Filho.


Os autores do ato de vandalismo sabiam que os caixas eletrônicos estavam abastecidos, revela inquérito. Durante o tumulto, quatro caixas foram arrancados de suas bases e levados por um caminhão até a oficina do canteiro, onde maçaricos já estava a postos para cortar a porta dos cofres, aponta o relatório da polícia.


Em março, quando a confusão tomou conta de Jirau, a construção da usina estava no seu pico de contratação, com 22 mil trabalhadores na obra, dos quais 19 mil estavam sob responsabilidade da Camargo Corrêa.


Obra abrigava ex-presidiários e usuários de droga - As empresas negam, mas o canteiro de obra de Jirau abrigava ex-presidiários, pessoas que cometeram homicídios e vendedores de drogas. Todos os envolvidos na rebelião estão sendo investigados e o relatório deve ficar concluido dentro de alguns meses.

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